O povo de São Tomé e Príncipe tem a fama de ser preguiçoso, de não trabalhar as suas glebas, de abandonar o Obo, deixando tarefas de esforço para os que têm vontade de trabalhar nas roças, que são poucos, e dirigirem-se para a cidade e periferias.
Mas como o emprego disponível na cidade é de tipo serviços, na sua maioria, e destinado a indivíduos com alguma capacidade técnica e conhecimento académico básico, logo as probabilidades de empregabilidade são baixíssimas.
E esses serviços são escassos para tantos candidatos,embora muitos desses apresentem habilitações abaixo da média, com enormes dificuldades de acesso às novas tecnologias.
A grande parte dos que são admitidos não se sujeita a quaisquer testes de aptidão e são introduzidos em sectores de elevada responsabilidade por “cunhas”. Logo, não restam muitas alternativas aos que não se enquadram no “esquema” senão irem para as feiras.
Nas periferias da cidade de São Tomé, apesar do elevado número de desempregados entre os jovens, são considerados como problemas mais graves a falta de corrente eléctrica e, quase paralelamente, a falta de água potável.
E esses serviços são escassos para tantos candidatos,embora muitos desses apresentem habilitações abaixo da média, com enormes dificuldades de acesso às novas tecnologias.
A grande parte dos que são admitidos não se sujeita a quaisquer testes de aptidão e são introduzidos em sectores de elevada responsabilidade por “cunhas”. Logo, não restam muitas alternativas aos que não se enquadram no “esquema” senão irem para as feiras.
Nas periferias da cidade de São Tomé, apesar do elevado número de desempregados entre os jovens, são considerados como problemas mais graves a falta de corrente eléctrica e, quase paralelamente, a falta de água potável.
Até há bem pouco tempo, eram acrescidos de carência de transportes públicos e centros de saúde com técnicos especializados e medicamentos.
Mas na realidade, o problema é ainda mais grave e se prende com o crescimento da população na cidade e consequente aumento de mão-de-obra em local sem preparação para a acolher (desemprego), conduzindo a uma frustração entre a camada juvenil e consequente marginalização.
A luta constante da maioria da população, que é constituída por jovens, é a busca do pão. A crise é tanta que, embora sabendo de as notícias tristes de fecho de centenas de fábricas e aumento vertiginoso de desemprego no exterior, a tendência para a imigração é manifestamente grande.